Eu errei!
Quando tive a certeza que iria ser um grande desenhista e faria a diferença entre os ilustradores da DC Comics ou Marvel Entertainment!
Também errei quando quis empreender muito jovem, não sabendo nada sobre negócios, muito menos sobre a vida e as finanças. Errei muito! Deu tempo de consertar. Arrumei as coisas e segui em frente, foi o melhor aprendizado de todos!
Errei de novo, quando achava que a publicidade era a minha praia. Demorei pra descobrir que o Marketing completaria minha jornada de carreira (foram longos 10 anos para descobrir!)
Errei ao pensar que uma faculdade "comum" iria me fazer perder tempo e oportunidades, busquei uma graduação de "renome". Demorei demais.
Errei ao julgar o livro pela capa, muitas vezes percebi que era o conteúdo que deveria ser profundo tarde demais. O "design" me traiu aqui muitas vezes.
Errei ao achar que relacionamentos deveriam durar para sempre. Não havia lido alguns livros que me ensinaram a hora de decidir qual caminho seguir.
Errei quando achei que não tinha o mesmo valor que as pessoas me diziam, também errei ao achar que eu tinha muito mais valor do que pensavam.
Errei ao dizer o que pensava, errei ao não dizer nada. Quando eu errei tive a oportunidade de ver como não deveria ser feito, assim como o Edison descobriu 10 mil formas de não fazer a lâmpada.
Eu errei tanto que pude descobrir milhares de maneiras diferentes de ensinar meus clientes a acertarem nas primeiras tentativas.
Aprendi a errar com convicção. Aprendi também a acertar com gosto, com eficiência e alegria! Aprendi a vibrar e comemorar.
Aprendi a cursar assuntos que podem me ajudar em qualquer área da vida, não somente no trabalho. Aprendi a levantar a mão e a calar. Aprendi a falar quando me perguntam.
Aprendi a solucionar problemas. Aprendi que errar me tornou o homem que ensina o filho a errar o quanto puder, até encontrar a sua própria forma de aprender.
Errei até ter a certeza de que tudo vale a pena, até mesmo acertar!
Inspirado pela Camila Tremea, amiga e contemporânea jornalista (por um dia) no Jornal Zero Hora, de quando eu achava que iria ser o melhor cartunista do Brasil. (Errei de novo!) Nós seguimos caminhos tão diferentes e intensos que podemos dizer que erramos sem medo. Saudades, foi ótimo ler a sua reflexão e pensar sobre o quanto eu errei.
Esse foi um post original no Linked In, achei que seria interessante trazer esse assunto pra cá!
Abraços, Jonatan Fortes
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